quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Paulo Roberto de Moura Lima, o Meio-Quilo

Paulo Roberto de Moura Lima, o Meio-Quilo



Criado no Jacarezinho, sua infância foi na parte baixa no morro na Rua Joaquim Silva, os seus pai vendiam tempero na feirinha do Jacarezinho, o apelido adquirido ainda na infância, ninguém sabe ao certo quem apelidou o Paulo, mais as pessoas da época dizem por que ele era uma criança magra e arteira.

 Ainda na década de 70, Paulo se envolve com outros jovens de dentro da comunidade, um amigo inseparável era o Naldo, os dois eram como dois irmãos  de cores diferentes, Paulo tinha uma pele branca e Naldo já era negro, os dois eram muito festeiros e aos poucos foram conhecendo o álcool, cigarro e a maconha. Chegaram a trabalhar com a carteira assinada, talvez a vida de trabalhador não era para eles ! - aos poucos começaram a fazer alguns furtos, principalmente na zona sul, eles e como os outros da região tinham uma regra, roubar pobre e da comunidade nem pensar!. Começaram a ficar conhecido pelos moradores e eram considerados malandros super legal, mais não ficaram só famosos com os moradores! - mais também com a policia. Tiveram algumas passagens pelas delegacias e presídios, pessoas mais intimas a eles relatam que durante um tempo meio quilo resolveu procurar um emprego e ter uma vida normal até que um certo dia vindo de uma festa no salão da General Eletric, foi reconhecido por uma patrulhara da policia, mesmo não devendo nada a justiça, os policiais o agrediu covardemente. Começa-se no final da década de 70 ser introduzindo pontos de vendas de drogas, na época não existia um chefão, mais cada um ficava no seu quadrado, Paulo começou a traficar, tinha então seu ponto de venda, mais algum tempo depois foi preso e seu ponto passar ser ocupado por outro, no presidio logo se enturmou, a galera do Jacaré já era muito conhecido e a turma era grande, aos poucos começou a desenvolver a sua liderança, a final era um cara maneiro não gostava de briga e muito menos de covardia. O período que ficou preso não via a hora de sair e retornar o seu ponto de venda, finalmente este dia chegou, so que a boca já não era mais dele e os outros traficantes locais não o apoiaram a retornar o que era dele, então ele contactou alguns que conhecerá no presidio, conseguiu armamento e tomou todas as bocas, grande parte dos traficantes foram expulsos, a partir dai nasce um dos maiores traficantes do Brasil até hoje.
Aos poucos seus domínios são ampliados e as amizades também, e neste circulo de amizade entra o escadinha e outros chefões da época, realizando fugas espetaculares de presídios, amores proibido, muito dinheiro, admiração por todos os favelados do Rio que o considerava um Robin Hood, por que muitos assaltos que cometiam uma parte jogavam para o alto quando entravam de carro a mil na favela, tinham uma estratégia para que os moradores sempre estivessem próximos a ele e claro as portas das casas sempre abertas para uma eventual fuga, era a não ostentação de armas, sempre na cintura com a camisa por cima e sempre que fosse falar com alguém mais velho, passava a arma para os seguranças e conversava desarmado, menor de idade nem em sonho no bando dele, ele conhecia as leis na época sabia que fosse preso com algum menor pegaria alguns anos a mais, para quem não entendia de leis achava ele super maneiro e que cuidava das crianças para não entrar no crime, realmente um tempo depois começou a ser tutor das crianças locais, realizando festas em datas comemorativas, se tivessem aprontando mandava para ir para casa ou chamava os responsáveis e comunicava o fato, quando algum vacilão tinha que presta conta, levavam para a laje, lá ele fazia o julgamento que poderia levar alguns dias, claro com o cidadão amarrado e quando não tinha ninguém para interceder pelo o elemento, muitas das vezes eram condenados a morte.
O seu reinado no sub-mundo do trafico durou menos de cinco anos com a sua morte, estipula-se que mais de cinco mil pessoas acompanharam o seu cortejo. todos os seus companheiros de crime já morreram e levaram consigo grandes segredos, de quem forneceu as armas e drogas para eles.

FAMA dos criminosos se destacava por ações espetaculares. Em 1985, José Carlos Gregório, o Gordo, usa um helicóptero para resgatar, na Ilha Grande, José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha. Dois anos depois, um escândalo social-policial: o romance entre a filha de um vice- governador com Paulo Roberto de Moura Lima, o Meio-Quilo. O caso foi parar na novela Guerra sem fim, da Rede Manchete. Gordo tentou resgatar Meio-Quilo do presídio Frei Caneca, mas Meio-Quilo morreu ao cair do helicóptero. O trio, formado por escadinha, meio quilo e Gordo, efetuaram fugas espetaculares e demonstraram que eram bem mais organizados na época, até por que os três tiveram contatos com presos políticos.


Alguns Jornais na década de 80






















































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